Praça Saldanha Marinho será palco de mutirão para coleta de DNA de familiares de desaparecidos na próxima terça-feira

*Com informações do IGP-RS

Praça Saldanha Marinho será palco de mutirão para coleta de DNA de familiares de desaparecidos na próxima terça-feira

Foto: Beto Albert (Arquivo/Diário)

Registo da campanha realizada em 2024, no centro de Santa Maria

A 3ª Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas iniciou na terça-feira (5) e segue até o dia 15 de agosto em todo o país. Em Santa Maria, a ação está prevista para ocorrer na próxima terça-feira (12), das 14h às 17h, por meio do Instituto Geral de Perícias (IGP). 


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A iniciativa, organizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), busca ampliar a identificação de pessoas desaparecidas em todo o país. Em 2024, foram coletadas 1,6 mil amostras, que auxiliaram na identificação de 35 pessoas — três delas no Rio Grande do Sul.


Em seu site oficial, a Polícia Civil possui uma aba dedicada exclusivamente à busca por informações que possam levar aos casos registrados nessas condições. Atualmente, de acordo com o portal, 158 pessoas estão desaparecidas em Santa Maria. Clique aqui para acessar a plataforma


Resultados e importância da campanha

Neste ano, além de novas coletas, será realizada uma força-tarefa nacional para acelerar a análise de perfis que ainda aguardam processamento. A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e conta com o apoio de laboratórios de genética forense, delegacias especializadas e instituições estaduais.

Segundo dados da Rede Integrada de Perfis Genéticos, o Rio Grande do Sul ocupa atualmente a 4ª colocação no ranking de contribuições. O IGP já identificou mais de 100 restos mortais a partir do banco de perfis. 


Como funciona a coleta

A participação dos familiares é fundamental para que as identificações sejam possíveis. O DNA coletado é utilizado exclusivamente para essa finalidade. O procedimento é simples: o material pode ser obtido com um cotonete passado na parte interna da bochecha ou com uma gota de sangue retirada do dedo.

Foto: Beto Albert (Arquivo/Diário)


A prioridade para doação segue a seguinte ordem:

  1. Filhos(as) biológicos(as) e o outro genitor;
  2. Pai e/ou mãe biológicos;
  3. Irmãos biológicos (mesmo pai e mesma mãe).


Todos os postos para coleta podem ser conferidos neste link. 


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